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Grupos de Risco

     A segurança da ingestão de GMS na gravidez e lactação é controversa, uma vez que os estudos científicos existentes não permitem chegar a qualquer conclusão.

    Estudos efetuados em ratinhos fêmeas grávidas indicaram que a administração de glutamato monossódico resulta em lesões neurológicas no feto. No entanto esta teoria foi desacreditada pela pesquisa posterior.

     Os estudos estenderam-se também a mulheres lactantes e indicaram que um aumento dos níveis de GMS nas lactantes não leva ao aumento dos níveis de glutamato no leite.

     Outros estudos demonstraram ainda que os bebés são capazes de detetar e preferem o sabor do glutamato livre, que é 10 vezes mais abundante no leite materno humano que no leite de vaca. De acordo com Baker e colaboradores, um recém-nascido ingere, através da amamentação, mais glutamato livre por quilograma de peso corporal do que durante qualquer outro período da sua vida.

Grávidas e Lactantes

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Crianças

     Como o glutamato monossódico é uma excitotoxina, isto é, uma neurotoxina excitatória, este apresenta efeitos profundos sobre o humor e comportamento das crianças em particular. 

  De acordo com o neurocirurgião Russel Blaylock, autor de “Excitotoxinas: o sabor que mata”, GMS atravessa a barreira hematoencefálica e pode causar uma ligação ineficaz entre as fibras nervosas em desenvolvimento, podendo posteriormente desenvolverem-se doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.

  Outros estudos indiciam uma relação entre este realçador de sabor e a hipertensão infantil e a enxaqueca.

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Asmáticos

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     A FASEB identificou, num relatório de 1995, dois grupos de pessoas que podem desenvolver o “complexo de sintomas de GMS”.

    O primeiro inclui as pessoas intolerantes ao GMS quando este é consumido em grandes quantidades.

    O segundo diz respeito aos asmáticos com asma grave e mal controlada que para além de propensas ao desencadeamento dos efeitos secundários podem também sofrer um agravamento temporário dos sintomas asmáticos após o consumo de GMS. Nestes as reações verificaram-se numa ingestão que variou entre 0,5 a 2,5 gramas. 

REFERÊNCIAS:

1. Singh M. FACT OR FICTION? The MSG Controversy. Food and Drug Law. 2005.

9. International Food Information Council Foundation: Glutamate and Monosodium Glutamate: Examining the Myths. (2001).

10. The truth about MSG: http://www.truthinlabeling.org/ [22/05/15].

11. Andermann F, Vanasse M, Wolfe LS. Letter: Shuddering attacks in children: essential tremor and monosodium glutamate. The New England journal of medicine. 1976;295(3):174.

12. Reif-Lehrer L, Stemmermann MG. Letter: Monosodium glutamate intolerance in children. The New England journal of medicine. 1975;293(23):1204-5.

13. FASEB: http://www.faseb.org/Portals/2/PDFs/LSRO_Legacy_Reports/1995_Executive%20Summary%20From%20the%20Report_Analysis%20of%20

Adverse%20Reactions%20to%20Monosodium%20Glutamate%20MSG%20Report.pdf [25/05/15].

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